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Artigos

  • Os livros que você nunca leu

    Coluna Rio, em 16/05/2023

    Conhece o romance “O Mundo Coberto de Penas”, de 1938?  Trata da seca no Nordeste. Seus personagens são uma família de retirantes seguindo por uma estrada com sua cachorra Baleia, que eles são obrigados a comer.

  • Ruy, um vitorioso

    Chumbo Gordo, em 08/03/2023

    Agora, é um outro Ruy que entra, o Castro, que se notabilizou em dois campos do conhecimento: o jornalístico e o literário, com as suas vitoriosas biografias?

    Como vice decano da Academia Brasileira de Letras, tenho acompanhado bem de perto o movimento de renovação da casa que consagrou a vida e a obra de imortais como Austregésilo de Athayde e Ruy Barbosa. Agora, é um outro Ruy que entra, o Castro, que se notabilizou em dois campos do conhecimento: o jornalístico e o literário, com as suas vitoriosas biografias.

  • Guerra de narrativas

    O Globo, em 14/12/2021

    A verdade, como definiu o austríaco Karl Popper, é inalcançável, o mais perto que se chegue dela é insuficiente. Mas é possível saber quando se apresenta o falso. Outro dia, Ruy Castro escreveu sobre a mudança no sentido das palavras nos dias de hoje, e a mais política delas é “narrativa”, que ganhou a conotação de uma versão falsa sobre determinado assunto. Pois estamos em meio a uma guerra de narrativas na disputa presidencial, que se tornará cada vez mais acirrada à medida que a campanha eleitoral acelere.

  • Os vários Bolsonaros

    O Globo, em 20/08/2020

    Não, não vou falar sobre os três zeros de Bolsonaro, como o Ascânio Seleme define muito bem seus filhos, nem sobre as mudanças políticas do presidente, que o Ruy Castro comparou às nuvens da antiga metáfora mineira. 

  • Momentos fundamentais

    Folha de S. Paulo (SP), em 13/12/2007

    RIO DE JANEIRO - Mestre do rigor histórico, Ruy Castro listou três episódios formidáveis que foram presenciados por milhões de pessoas no justo momento em que aconteciam. Ele citou o show do Police no Maracanãzinho, em 1982; o primeiro treino de Garrincha no Botafogo, em 1953; e a final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.

  • Jornalismo e literatura: inquieta, mas fértil,convivência

    Correio Braziliense (DF), em 23/11/2007

    O Salão Nacional do Jornalista Escritor, criado pela Associação Brasileira de Imprensa (e tocado pelo vice-presidente, o lendário Audálio Dantas), foi um êxito. Centenas de pessoas, em sua maioria estudantes universitários, compareceram no último fim de semana ao auditório do Memorial da América Latina, em São Paulo, em cujo palco sucederam-se nomes famosos no jornalismo e na literatura em nosso país: Luis Fernando Verissimo, Ruy Castro, Fernando Morais, Heródoto Barbeiro, Ricardo Kotscho, José Mindlin, Jaguar, Alberto Dines, Moacir Japiassu, Manuel Carlos Chaparro, Carlos Heitor Cony, José Nêumanne Pinto, Fernando Portela, Audálio Dantas, Mauro Santayana, Zuenir Ventura, Eric Nepomuceno, Antonio Torres, Flavio Tavares, Ziraldo, Ignácio de Loyola Brandão, José Hamilton Ribeiro, Mylton Severiano, Juca Kfouri, Caco Barcelos, Domingos Meirelles, Eliane Brum, Mino Carta... Lá estive também, e tentei não fazer feio.

  • Ouvir estrelas

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 26/10/2004

    Ora, direis, ouvir estrelas... Desejo, contudo, lembrar-vos que as estrelas de Bilac têm uma presença da maior solidez na literatura brasileira e no imaginário nacional. E agora passam também a existir num romance-verdade (para usar uma expressão de Truman Capote) que é o livro de Ruy Castro, "Bilac vê estrelas". Reerguendo toda uma época de nossa literatura, e escolhendo Olavo Bilac e José do Patrocínio como personagens principais de seu enredo, desenvolve o autor uma narrativa de espionagem com tons surrealistas.

  • "Um Filme É para Sempre"

    RIO DE JANEIRO - Organizada por Heloisa Seixas, uma coletânea de 60 artigos sobre cinema confirma Ruy Castro como um grande biógrafo de pessoas e fatos. Entre as pessoas, é obrigatória a citação das biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e, mais recentemente, Carmem Miranda; entre fatos, a bossa nova, as lendas e mitos de Ipanema etc. etc."Um Filme É para Sempre", seu último livro, é a biografia de dezenas de atos e fatos do cinema internacional. Ele não se limita, como os críticos convencionais, a resumir o enredo e a avaliar qualidades e defeitos das obras cinematográficas, acrescentando a ficha técnica de cada um.Ruy trata cada filme, cada ator, diretor e produtor como se fosse um personagem com gestação, nascimento, vida, paixão e, em alguns casos, morte. Ele não se limita a opinar ou a informar, coloca tudo dentro do contexto e das circunstâncias de sua época, tornando cada um dos artigos uma resenha completa do cinema como um todo. Ao lado de Antonio Moniz Vianna, José Lino Grünewald e Paulo Emilio de Sales Gomes, ele se fixa entre os grandes críticos do cinema de todos os tempos, com a vantagem de conhecer como poucos a música popular norte-americana, tornando seus comentários mais completos e definitivos.A atual coletânea tem pontos altos, como o ensaio sobre Busby Berkeley, o homem que fez a Depressão rebolar; John Wayne enterrado junto com o western; o "Terceiro Homem"; e o gostoso ensaio sobre a Geração Paissandu.No exemplar que me enviou, Ruy colocou uma dedicatória dizendo que "Victor Mature também é cultura!". Concordo. Tudo que passa pela mão de Ruy se transforma em objeto de cultura e, graças ao seu estilo inconfundível, objeto também de prazer.

  • Rapsódia dos anos mais antigos

    Alguns excelentes escribas em atividade, Ruy Castro, Arthur Xexéo, Joaquim Ferreira dos Santos e outros, já entrados em alguns anos de crônica e de mundo, volta e meia escrevem comoventes rapsódias aos tempos idos, sobretudo aos anos 30, 50 e 60 -datas que ficaram marcadas em suas mentes, corações e carnes. Evocam uma idade de ouro, em que as escolas podiam não ser risonhas e francas, mas o mundo em geral, e em particular o cinema, eram não o paraíso perdido, mas a Babilônia reencontrada de Scott Fitzgerald, aberta aos sonhos e cobiças dos grandes Gatbsy que éramos todos.

  • O que é a Verdade

    Li com atenção a crônica de Ruy Castro, "Nós em 2214", em que coloca o juízo que a posteridade fará do nosso tempo. Segundo Ruy, a humanidade daqui a 200 anos, não entenderá a idolatria que temos pelo automóvel, o maior vilão de nossa atualidade.